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Os textos abaixo foram retirados do livro a ser publicado, As Aventuras da Coelhinha Bela e do Poodle Alberto, aguardando interesse de alguma gráfica especializada em Literatura Infantil que se interesse por jovens talentos que esperam uma oportunidade para mostrar todo seu brilho e se firmar como realidade de uma esperança prometedora. Tem, a pequena escritora de contos infantis, Júlia Duarte Cavalcanti, apenas 7 anos, mas, de uma notória capacidade narrativa. Teve a felicidade de contar com a inteligente orientação de Elenise Ferreira, do Projeto Mais Educação; esperamos que a dupla tenha a oportunidade desejada na simbiose de uma literatura rica em detalhes e histórias voltadas ao mundo infantil.
OUTONO ÉPOCA DE RENOVAÇÃO.
Ilustração e personagens: Júlia Duarte Cavalcanti – 1º ano 7 anos.
História: Elaboração e Organização: Elenise Ferreira – Professora Orientadora do Projeto Mais Educação.
“O outono que vem após o verão, é uma época de hibernação para os animais e colheita para os homens da terra, época de renovação. É no outono que as frutas pendem dos pés de árvores, maduras, suculentas, árvores quase sem folhas. As folhas amarelas, laranjas e marrons se espalham pelo chão, as flores desaparecem como se a vida acabasse aos poucos. Mas o clima passa a ser mais agradável, nem muito quente, nem muito frio, de dia o céu é muito azul e noite é cheio de estrelas”.
Esta foi parte da apresentação do trabalho da coelhinha Bela na aula de ciências. Recebeu nota com louvor, pois pesquisou, escreveu e ilustrou sem descansar, afinal queira o trabalho completar.
Agora, era a vez do poodle Alberto se apresentar, mas ele estava meio intranquilo, porém, havia feito à lição, portanto, calma, é só apresentar e este nervosismo já vai passar. “Falou sobre o clima do outono, com suas noites mais cedo, úmidas e frias. Completou explicando que o dormir neste período é muito agradável, pois o tempo já requer mais atenção para o uso de mantas, cobertores e agasalhos, neste período o bom é uma bebida quente e um pijama fofo antes de dormir.”
Todos começaram a rir, os colegas adoraram sua maneira despojada de falar, parecia que estava a brincar. Ele foi bastante feliz ao explanar sua pesquisa concluindo:
-Não apenas os animais precisam de refúgio para hibernar, os humanos também querem se abrigar e passam a dormir mais cedo, comer melhor e preparar-se para o inverno, aí sim o bicho vai pegar, pois o frio aumenta e em casa começam mais a ficar.
A professora completou dizendo:
- Crianças o poodle Alberto apontou um ponto importante, que é a preparação para o inverno que logo virá. Neste período as pessoas também ficam mais solidárias, preocupadas com seus irmãos e fazem coletas de roupas quentes necessárias para sobreviver e o inverno vencer. Mas não é isso só, precisamos também comer alimentos quentes e mais fortes, preparar o corpo e a saúde manter, pois, no inverno, resistentes precisamos ser. E a noite antes de dormir um prato de sopa cai muito bem, pois, alimenta o sono e tranquiliza a mente. Experimentem vocês vão ver.
Mas outro ponto importante é a hidratação que deve ser mantida em todas as estações, não importa se, verão, primavera, outono, ou inverno muita água devemos beber para o corpo com saúde manter.
Em seguida a professora pediu que se reunissem para preparar uma peça teatral, isto empolgou a todos iria ser muito legal. Reuniram-se, por estações do ano pesquisadas, seria muito bom, se divertiriam com certeza, todos se animaram e com isso se acalmaram. UFA! Acabou a apresentação, agora seria melhor, pura diversão.
A BORBOLETA GIGANTE
Ilustração e personagens: Júlia Duarte Cavalcanti – 1º ano 7 anos.
História: Elaboração e Organização: Elenise Ferreira – Professora Orientadora do Projeto Mais Educação
E.E.B. Leonor de Barros.
O poodle Alberto e a Coelhinha Bela são vizinhos e amigos inseparáveis, eles sempre quiseram explorar o lugar que eles chamavam de Floresta Encantada, um lindo bosque atrás do parque do final da rua. O problema é que suas mães já haviam avisado que eles jamais entrassem sozinhos naquele bosque, pois existem muitos animais perigosos que vivem lá.
Mas, naquele dia de sol e calor sufocante, eles estavam afim de uma aventura, e com a maior inocência, fazendo cara de anjo, o poodle Alberto convidou a coelhinha Bela para irem procurar um certo riacho que dizem existir bem no início da floresta encantada. Segundo relatos, sua água é azul cristalina e muito refrescante.
A Coelhinha Ficou Um Pouco desconfiada do convite e falou apreensiva:
- Alberto nós não podemos ir, nossas mães não vão gostar, nada, nada!
O poodle com cara de sapeca disse:
- Ah! Bela não se preocupe, nós vamos bem rápido, nadamos no riacho e na hora do lanche da tarde já estaremos em casa, ninguém irá notar.
Como o calor estava forte, Bela esqueceu as recomendações da mãe, seguiu o poodle já imaginando como a água do riacho estaria fresquinha.
Entraram correndo na floresta encantada e mal respiravam de ansiedade tentando encontrar o riacho. Logo avistaram uns pássaros e algumas capivaras tomando água no riacho azul.
- Que emoção! Gritou Bela. Já estavam prontos para saltar na água até que...
- O que é isso? Berrou Alberto.
Uma sombra enorme apareceu pairando sobre suas cabeças, parecia uma enorme teia de aranha colorida, ou seria um arco-íris? Mas ali? Como seria possível, um arco-íris entrar na floresta? Sim! Entrar, pois era isso que estava acontecendo. A sombra baixou e baixou mais ainda, mas agora não era mais uma sombra, pareciam asas gigantes.
Eles tremeram e se abraçaram sem emitir um único som, de olhos bem arregalados, quase chorando de medo. Em seguida ouviram um barulho de asas. Plaf, plaf, plaf e vuum, vuuum, vuuuum, fazia o vento e caiam as folhas das árvores que se movimentavam.
Bela com a voz trêmula perguntou:
- O que é será isso agora Alberto? Alberto como nem conseguia dizer mais nada, apenas puxou Bela pela pata dianteira e começou a correr. Neste momento eles conseguiram visualizar aquela nuvem de cores saindo
Da floresta em direção ao céu. Co como pode! Sussurrou Alberto gaguejando, pa, pa, parece uma borboleta!
Gritou Bela É mesmo! É uma borboleta gigante, como ninguém nunca viu!
Com o coração aos saltos, quase saindo pela boca. Voltaram correndo para casa, o mais rápido que puderam, sem olhar para trás.
No caminho de volta ainda assustados e muito arrependidos da travessura, os dois amigos prometeram contar tudo para suas mães, pedir desculpas e nunca mais voltar a desobedecer.